Fragmentos do Fórum
A oficina sobre integração regional que organizei rendeu uma boa discussão, levantando temas como o papel da Igreja no Mercosul e a importância de fortalecer as relações culturais entre os países do bloco. Tanto os palestrantes quanto a platéia foram muito críticos às decisões recentes do governo, principalmente no que toca às grandes obras de infra-estrutura e à falta de participação social nas instituições do Mercosul.
Agora à tarde vou a um debate organizado pela Federação dos Petroleiros, sobre a integração energética da América do Sul. O tema me é caro: acredito que petróleo e gás podem ter papel semelhante ao que carvão e gás tiveram no processo regional da Europa. Depois escrevei uma reportagem a respeito das duas oficinas, dando um panorama geral dos debates sobre integração.
Há pouco estive num excelente seminário sobre financiamento internacional para o desenvolvimento, com diplomatas e representantes de ONGs da Alemanha, França, Brasil e Chile. A discussão principal foi sobre a criação de impostos globais sobre serviços financeiros, passagens aéreas, emissão de poluentes, comércio de armas e outras propostas semelhantes. Os sinais são de que algo será criado em breve, possivelmente para alocar recursos para o combate à AIDS.
Outro bom evento foi o lançamento dos novos comerciais da campanha Diálogo contra o Racismo. Duas amigas estão neles, que entrarão no ar em maio. A oficina foi emocionante, com relatos de histórias de discriminação e humilhação, mas também de resistência e mudança. Há unanimidade sobre como o país avançou no combate ao racismo ao longo da última década.
O Fórum está superando minhas expectativas, com debates interessantes e uma boa presença de movimentos sociais. Há um contraste entre os militantes de base e os ativistas de classe média ou funcionários de governos ou ONGs. Estou aprendendo bastante. Muitas divergências com relação ao governo Lula, claro, isso era esperado.
As atividades terminam na manhã de domingo e só volto na segunda. Terei um dia livre para passear, o pessoal está combinando uma visita à Olinda, cidade que adoro.
Agora à tarde vou a um debate organizado pela Federação dos Petroleiros, sobre a integração energética da América do Sul. O tema me é caro: acredito que petróleo e gás podem ter papel semelhante ao que carvão e gás tiveram no processo regional da Europa. Depois escrevei uma reportagem a respeito das duas oficinas, dando um panorama geral dos debates sobre integração.
Há pouco estive num excelente seminário sobre financiamento internacional para o desenvolvimento, com diplomatas e representantes de ONGs da Alemanha, França, Brasil e Chile. A discussão principal foi sobre a criação de impostos globais sobre serviços financeiros, passagens aéreas, emissão de poluentes, comércio de armas e outras propostas semelhantes. Os sinais são de que algo será criado em breve, possivelmente para alocar recursos para o combate à AIDS.
Outro bom evento foi o lançamento dos novos comerciais da campanha Diálogo contra o Racismo. Duas amigas estão neles, que entrarão no ar em maio. A oficina foi emocionante, com relatos de histórias de discriminação e humilhação, mas também de resistência e mudança. Há unanimidade sobre como o país avançou no combate ao racismo ao longo da última década.
O Fórum está superando minhas expectativas, com debates interessantes e uma boa presença de movimentos sociais. Há um contraste entre os militantes de base e os ativistas de classe média ou funcionários de governos ou ONGs. Estou aprendendo bastante. Muitas divergências com relação ao governo Lula, claro, isso era esperado.
As atividades terminam na manhã de domingo e só volto na segunda. Terei um dia livre para passear, o pessoal está combinando uma visita à Olinda, cidade que adoro.
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