Vida Acadëmica
Estes primeiros dias em Buenos Aires estäo marcados por um ritmo de trabalho bastante intenso na universidade. Passo a maior parte do tempo por aqui, assistindo a aulas, pesquisando na biblioteca ou conversando com as pessoas. Do ponto de vista da teoria, os modelos utilizados pelos cientistas políticos argentinos säo muito parecidos com os brasileiros. O diferencial é aqui se estudam com freqüência casos específicos de países latino-americanos, em especial Argentina, Brasil, Chile e México.
O melhor de tudo, sem dúvida, é o convívio com colegas de vários países, näo somente da América Latina mas também da Europa e dos Estados Unidos. Quando nos reunimos para discutir relaçöes internacionais, cada um traz sua perspectiva própria. Por exemplo, os argentinos criticam os desejos brasileiros de liderança regional chamando a atençäo para os graves problemas sociais de nosso país, como má distribuiçäo de renda e péssimos índices educacionais. Eles me perguntam que tipo de modelo de sociedade queremos representar para o continente. Digo a eles que estäo certos e que os brasileiros náo sabem os compartilhar poder nem dentro de nosso país, quanto mais num arranjo regional como o Mercosul.
Na próxima segunda, darei uma aula sobre como a política externa argentina é vista no Brasil. O pedido veio da minha orientadora e o público seräo os alunos da graduaçäo em relaçöes internacionais. Promete render um debate interessante, ou pelo menos há uma enorme curiosidade com relaçäo ao Brasil - e até onde sei, sou o único aluno brasileiro por aqui.
Minha própria pesquisa caminha a passos rápidos - preciso realizar a maior parte das entrevistas ainda em novembro, pois depois disso Buenos Aires começa a se esvaziar com as férias de veräo. No entanto, antes de iniciar as conversas ainda tenho que completar leituras de livros aos quais näo tinha acesso no Brasil. Está tudo indo bem, acredito que conseguirei dar conta do recado até o fim desta semana.
Sábado e domingo aproveitarei para passear, inclusive porque haverá amigos do Brasil na cidade. Também fui novamente ao cinema, mas comentarei o filme em outro post.
O melhor de tudo, sem dúvida, é o convívio com colegas de vários países, näo somente da América Latina mas também da Europa e dos Estados Unidos. Quando nos reunimos para discutir relaçöes internacionais, cada um traz sua perspectiva própria. Por exemplo, os argentinos criticam os desejos brasileiros de liderança regional chamando a atençäo para os graves problemas sociais de nosso país, como má distribuiçäo de renda e péssimos índices educacionais. Eles me perguntam que tipo de modelo de sociedade queremos representar para o continente. Digo a eles que estäo certos e que os brasileiros náo sabem os compartilhar poder nem dentro de nosso país, quanto mais num arranjo regional como o Mercosul.
Na próxima segunda, darei uma aula sobre como a política externa argentina é vista no Brasil. O pedido veio da minha orientadora e o público seräo os alunos da graduaçäo em relaçöes internacionais. Promete render um debate interessante, ou pelo menos há uma enorme curiosidade com relaçäo ao Brasil - e até onde sei, sou o único aluno brasileiro por aqui.
Minha própria pesquisa caminha a passos rápidos - preciso realizar a maior parte das entrevistas ainda em novembro, pois depois disso Buenos Aires começa a se esvaziar com as férias de veräo. No entanto, antes de iniciar as conversas ainda tenho que completar leituras de livros aos quais näo tinha acesso no Brasil. Está tudo indo bem, acredito que conseguirei dar conta do recado até o fim desta semana.
Sábado e domingo aproveitarei para passear, inclusive porque haverá amigos do Brasil na cidade. Também fui novamente ao cinema, mas comentarei o filme em outro post.
2 Comentarios:
Poucas coisas se comparam a essa experiência única de conviver diariamente com pessoas do mundo inteiro. Na minha turma do mestrado tinha gente de quatro continentes diferentes, e isso não tem preço. :)
Beijão, mestre!
Alo, querida.
Sem duvida, o mais legal esta sendo este convivio. E como sou o unico brasileiro por aqui, muita gente vem perguntar sobre nosso pais, querendo saber detalhes sobre politica e sociedade.
BJS
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