“Pois a mudança é a essência da vida, e sua esperança”
Escândalo!
Em mais uma prova de malversação de fundos públicos, o governo federal decidiu me conceder uma bolsa de estudos para a Argentina. Em quatro ou cinco semanas parto para Buenos Aires, para passar um semestre na Universidade Torcuato di Tella, realizando entrevistas e pesquisas para minha tese e fazendo um curso sobre política internacional na América do Sul.
É uma tradição do Iuperj que os alunos de doutorado passem um ou dois semestres no exterior, em geral em universidades dos EUA ou da Europa. A idéia de realizar trabalho de campo num país sul-americano ainda é bastante nova, até onde sei apenas uma colega fez isso antes de mim. Houve amigos que inclusive me procuraram aos sussurros e me perguntaram se estava tudo bem comigo, se eu não havia brigado com a direção do instituto.
Que posso fazer? O fato é que me interesso mesmo é por países pobres, que vivem em instabilidade e crises políticas. Jamais conseguiria escrever uma tese sobre a Suíça: eu cairia de sono antes de completar o primeiro capítulo. Por outro lado, do jeito que andam as coisas nos EUA e na França, em breve poderei considerar a possibilidade de um pós-doutorado para estudar as vítimas do Katrina ou a insurreição das banlieus.
Vai ser bom passar um tempo num país de língua espanhola, conhecendo um pouco melhor a cultura tão próxima e tão distante dos hermanos sul-americanos. Bom também me afastar por um período da confusão brasileira e pensar um pouquinho sobre os caminhos que se abrem na vida e o que vou ser quando crescer, isto é, quando defender a tese e virar doutor.
Planos, sonhos, desvarios. Inquietações. Sempre.
A citação que dá título ao post é de mestre Gore Vidal.
Em mais uma prova de malversação de fundos públicos, o governo federal decidiu me conceder uma bolsa de estudos para a Argentina. Em quatro ou cinco semanas parto para Buenos Aires, para passar um semestre na Universidade Torcuato di Tella, realizando entrevistas e pesquisas para minha tese e fazendo um curso sobre política internacional na América do Sul.
É uma tradição do Iuperj que os alunos de doutorado passem um ou dois semestres no exterior, em geral em universidades dos EUA ou da Europa. A idéia de realizar trabalho de campo num país sul-americano ainda é bastante nova, até onde sei apenas uma colega fez isso antes de mim. Houve amigos que inclusive me procuraram aos sussurros e me perguntaram se estava tudo bem comigo, se eu não havia brigado com a direção do instituto.
Que posso fazer? O fato é que me interesso mesmo é por países pobres, que vivem em instabilidade e crises políticas. Jamais conseguiria escrever uma tese sobre a Suíça: eu cairia de sono antes de completar o primeiro capítulo. Por outro lado, do jeito que andam as coisas nos EUA e na França, em breve poderei considerar a possibilidade de um pós-doutorado para estudar as vítimas do Katrina ou a insurreição das banlieus.
Vai ser bom passar um tempo num país de língua espanhola, conhecendo um pouco melhor a cultura tão próxima e tão distante dos hermanos sul-americanos. Bom também me afastar por um período da confusão brasileira e pensar um pouquinho sobre os caminhos que se abrem na vida e o que vou ser quando crescer, isto é, quando defender a tese e virar doutor.
Planos, sonhos, desvarios. Inquietações. Sempre.
A citação que dá título ao post é de mestre Gore Vidal.
6 Comentarios:
Em primeiro lugar. PARABÉNS !
Tenho certeza que é merecido e você vai tirar o melhor que tiver lá (isso quero dizer, se existir algo assim na Argentina. :))
Em segundo lugar. Não vá sem antes vir conhecer o tratado que você préviu a tantos anos. Nós três estamos esperando a sua visita!
Maurício,
Parabéns.
Aproveite a experiência e, lembre-se, nínguem erra o caminho de volta.
Forte abraço.
Ops, consertando: ninguém.
Já está aceitando encomendas de alfajores? Brincadeira Maurício, tenho certeza de que você vai se divertir bastante por lá. Aproveite para conhecer a Bombinera antes que ela acabe.
Abs
Salve, Leandro.
As últimas semanas foram agitadíssimas, por motivos que vou lhe explicar mais tarde, mas no próximo sábado ou domingo passo sem falta para ver o Tratadinho e dar um abraços nos pais do Théo, que espero ver antes que o rapaz entre na universidade.
Pode apostar que tem muita coisa boa na Argentina, além da proximidade com o Brasil!
Dom Renato,
O caminho está aí, mas a gente sempre volta diferente...
Salve, Paulo.
Aceito encomendas de alfajores, vinhos, bifes de chorizo e livros hispano-americanos. Vou voltar e abrir uma barraca de camelô.
Abraços
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