Diálogo com a África
Passei a semana organizando um encontro entre ONGs e movimentos sociais da América do Sul e da África. A iniciativa já tem dois anos e foi lançada com o objetivo de criar uma agenda comum a ambos os continentes, em torno de modelos alternativos de integração regional. Desta vez, tivemos participantes da África do Sul, Zimbábue, Malauí, Zâmbia, Brasil, Uruguai e Colômbia.
Cada delegação apresentou um estudo sobre os blocos em suas áreas. Fui um dos autores da pesquisa sobre o Mercosul e fiz uma breve exposição sobre e os problemas enfrentados pelo processo de integração, como a falta de transparência e informação, as crises entre os países-membros, a instabilidade política etc.
O cenário é muito parecido na África, apenas os problemas são mais agudos por lá. Eles vieram com grandes expectativas sobre os governos Chávez e Morales, mas creio que saíram com a convicção de que não existem saídas rápidas e que é preciso um longo trabalho de construção e fortalecimento de movimentos sociais. Me impressionou o quanto a agenda das organizações dos dois continentes ficou mais parecida. A comunicação não era tão fácil há 2 anos, quando começamos o diálogo.
A idéia é realizar mais dois seminários até o fim do ano, um no Brasil e outro na África do Sul, concentrando nos temas da terra (reforma agrária, uso dos recursos naturais) e do trabalho (emprego, migrações, economia solidária).
Com este evento, terminou neste sábado uma maratona de três seminários internacionais em 15 dias, nos quais trabalhei como organizador, expositor, relator, intérprete de inglês e francês e assessor para assuntos aleatórios. Minha agenda para junho também está cheia, mas minha participação será mais como palestrante, o que é mais fácil e divertido.
Cada delegação apresentou um estudo sobre os blocos em suas áreas. Fui um dos autores da pesquisa sobre o Mercosul e fiz uma breve exposição sobre e os problemas enfrentados pelo processo de integração, como a falta de transparência e informação, as crises entre os países-membros, a instabilidade política etc.
O cenário é muito parecido na África, apenas os problemas são mais agudos por lá. Eles vieram com grandes expectativas sobre os governos Chávez e Morales, mas creio que saíram com a convicção de que não existem saídas rápidas e que é preciso um longo trabalho de construção e fortalecimento de movimentos sociais. Me impressionou o quanto a agenda das organizações dos dois continentes ficou mais parecida. A comunicação não era tão fácil há 2 anos, quando começamos o diálogo.
A idéia é realizar mais dois seminários até o fim do ano, um no Brasil e outro na África do Sul, concentrando nos temas da terra (reforma agrária, uso dos recursos naturais) e do trabalho (emprego, migrações, economia solidária).
Com este evento, terminou neste sábado uma maratona de três seminários internacionais em 15 dias, nos quais trabalhei como organizador, expositor, relator, intérprete de inglês e francês e assessor para assuntos aleatórios. Minha agenda para junho também está cheia, mas minha participação será mais como palestrante, o que é mais fácil e divertido.
4 Comentarios:
concordo com "Igor", Professor M.! Que tal divulgar seu trabalho (palestras, encontros, etc.) ANTES que ocorra para que outros possam comparecer, assistir, participar... Quem lê este seu blog está interessado nas questões de movimentos sociais e relações internacionais... Eu, por exemplo, morei na África durante 5 anos e meio quando jóvem, passei os últimos 3-4 anos trabalhando com refugiados (maioria africana) na Europa e sou intérprete: teria adorado estar presente - nem que seja como parte do décor - nesse evento. Bem, fica a sugestão para a próxima. Bom domingo!, a.
Caros Igor e Alexandra,
infelizmente a palestra sobre o Mercosul foi fechada a convidados, inclusive porque havia séria limitação de espaço.
O mesmo problema vai ocorrer na palestra sobre direitos humanos que darei na PUC, embora eu acredite que haverá algumas vagas para alunos da universidade.
Mas vou falar sobre opinião pública e operações multinacionais num seminário na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, na próxima semana. Vocês podem se inscrever pelo site www.eceme.ensino.eb.br. É só clicar em "Seminários".
Alexandra, fiquei interessado e saber mais da sua vivência na Africa. Tive uma ótima aluno que havia morado no Lesotho e agora é diplomata, trabalhando com questões africanas.
Abraços
Caro Maurício,
palestras fechadas ao público?, puxa, que pena! Lamento sobretudo não poder assistir a sobre DH, mas, obrigada pela resposta. É, a experiência camaronesa foi muito legal - espero que teremos a oportunidade de conversar a respeito desse e muitos outros temas quando finalmente for sua aluna.
Até, a.
Caros,
o seminário da PUC se chama "Comércio internacional, direitos humanos e desenvolvimento" e será nos dias 12, 13 e 14 de junho. As atividades param para o jogo do Brasil contra a Croácia.
Alexandra, você está na turma de segunda à noite, é isso? Começo com vocês em algumas semanas.
Abração
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