A Ameaça Nuclear Norte-Americana
Para quem lê este humilde blog há algum tempo, é fato notório que eu gostei muito do filme "Sob a Névoa da Guerra" de Errol Morris. A entrevista concedida a Morris por um envelhecido Robert McNamara é um primor de sutileza e uma aula inacreditável de Política Externa Norte-Americana.
McNamara acabou de escrever um artigo na revista Foreign Policy sobre armas nucleares e a estratégia norte-americana atual de dissuasão nuclear. O mais interessante do artigo não é o fato de que as armas nucleares podem ser perigosas, mas de quem o declara tão abertamente. É impossível ler o artigo e não lembrar daquela cena no filme em que McNamara levanta a mão e indica entre o indicador e o polegar o quanto faltou para o holocausto nuclear durante a crise dos mísseis cubanos. Assustador.
McNamara acabou de escrever um artigo na revista Foreign Policy sobre armas nucleares e a estratégia norte-americana atual de dissuasão nuclear. O mais interessante do artigo não é o fato de que as armas nucleares podem ser perigosas, mas de quem o declara tão abertamente. É impossível ler o artigo e não lembrar daquela cena no filme em que McNamara levanta a mão e indica entre o indicador e o polegar o quanto faltou para o holocausto nuclear durante a crise dos mísseis cubanos. Assustador.
1 Comentarios:
O pior é que na década de 60 os americanos ainda tinham assessores que conheciam teoria dos jogos, faziam seus movimentos estrategicamente, coisa e tal.
E agora? Bush invadiu o Iraque, porque sabia que eles não tinham armas de destruição de massa (apesar de dizer o contrário em público). Com a Coréia do Norte, que pode jogar uns mísseis nucleares em Seul, ele não fala tão grosso, pede "por favor, parem de construir mísseis". O que isso provocou na política nuclear do Irã? É óbvio que eles apressaram a construção de seus mísseis nucleares. E assim o mundo fica menos seguro...
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