Das Bibliotecas
Sentado na biblioteca com o computador. Silencio completo. Cada som que faco com as teclas eh imediatamente absorvido pelas colunas de livros a minha frente. Eh como se o tempo estivesse suspenso, o mundo estivesse pausado. A luz eh fluorescente, branca, morta. Os livros me rodeiam -- milhares deles, milhares de cores, linguas, pensamentos. Um labirinto de ideias.
Penso em como eh dificil construir uma biblioteca. Talvez a biblioteca seja a maior invencao humana. Nao digo a construcao fisica de uma biblioteca; no fundo eh apenas um grande predio, igual a varios outros. O genio da formacao de uma biblioteca estah no seu conteudo. Nao ha nada mais vivo do que uma biblioteca; ao mesmo tempo nao ha nada mais morto.
A biblioteca representa o extremo da condicao humana. Mesmo que escolhessemos passar a vida apenas em uma biblioteca, ainda assim nao seria suficiente. O homem nao pode conter a biblioteca.
Entretanto ela eh tao fragil. O tempo pode ser implacavel, o frio, o calor, as maos, o fogo. A biblioteca nos lembra de que tudo pode ser passageiro, exceto nossas almas.
Borges tinha razao: a biblioteca eh a metafora perfeita do mundo em que vivemos.
Penso em como eh dificil construir uma biblioteca. Talvez a biblioteca seja a maior invencao humana. Nao digo a construcao fisica de uma biblioteca; no fundo eh apenas um grande predio, igual a varios outros. O genio da formacao de uma biblioteca estah no seu conteudo. Nao ha nada mais vivo do que uma biblioteca; ao mesmo tempo nao ha nada mais morto.
A biblioteca representa o extremo da condicao humana. Mesmo que escolhessemos passar a vida apenas em uma biblioteca, ainda assim nao seria suficiente. O homem nao pode conter a biblioteca.
Entretanto ela eh tao fragil. O tempo pode ser implacavel, o frio, o calor, as maos, o fogo. A biblioteca nos lembra de que tudo pode ser passageiro, exceto nossas almas.
Borges tinha razao: a biblioteca eh a metafora perfeita do mundo em que vivemos.
1 Comentarios:
Vou tentar colaborar neste "Das Bibliotecas". Eu me considero "bamba" (esperta!) em decifrar ambiente e grupo e indivíduo, através dos livros observados em prateleiras e em pilhas de escrivaninha. Evidente que aprendi a proceder a interpretações. E claro que além dos livros, uma conversinha amiga para obter trilhas, estradas, caminhos, rotas, rumos, enveredamentos. Agora, uma biblioteca pública sem os frequentadores, significa um nada de nada; aquelas paredonas cheias de unidades de coisas, vistas sem chance de identificar, é zero à esquerda. Agora, no que o indivíduo chegar perto o suficiente para precisar uma leitura, ah! bom, são outros quinhentos! Poderá gerar (na mente) caminhos, rotas, trilhas..., independente de assunto. Fecho com Borges: diga o que leste, dir-te-ei como estás.
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