Bolivarianas
O comércio informal em Caracas oferece de tudo: símbolos do Chávez, comida, DVDs, roupas. Um serviço que impressionou os brasileiros é o aluguel de telefones, fixos e celulares. Eles ficam presos a uma mesa, com correntes, e o cliente paga uma taxa por cada chamada. É bastante procurado.
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O sinal vermelho é apenas simbólico. Os carros os ultrapassam o tempo todo. Um amigo definiu a melhor estratégia para atravessar a rua: run, Forrest, run. Palavröes têm serventia ocasional.
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Os táxis näo têm taxímetro. É preciso negociar o preço a cada corrida. Mas o preço até que é razoável, a maioria das corridas sai entre R$10 e R$20.
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A frota de carros tem muitos automóveis velhos, com mais de 30 anos. Alguns säo verdadeiras relíquias, de antes do choque do petróleo dos anos 70. A elite anda naquelas caminhonetes importadas, tipo Pajero. A gasolina deve ser mais barata do que água, com tantas banheiras circulando.
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O metrö é barato, razoavelmente confortável e cobre quase toda a cidade. Mas o primeiro hotel em que fiquei era bem longe e por isso tive que pegar uns önibus caindo de velhos que cobrem várias áreas de Caracas. Sáo chamados de busetas. Como o s em espanhol soa como ss, vocës podem imaginar a quantidade de trocadilhos infames que os brasileiros inventaram. Ou o tom malicioso que adquirem comentários banais como "quanto mais velha a buseta, mais barata ela é".
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As mulheres venezuelanas mercem a fama de beleza, fruto da alta mestiçagem entre negros, brancos e índios. Säo realmente muito bonitas. Além disso, tem um jeito atirado, de segurar no seu braço e beijar seu rosto enquanto falam. Como poderia dizer um marqueteiro oficial, o melhor da Venezuela é a venezuelana.
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O ritmo de trabalho e vida por aqui faz a Bahia parecer um lugar de gente estressada. Os colombianos, que têm uma rixa com os venezuelanos, dizem que é o ritmo dos costenhos, dos que vivem à beira do Caribe. Mas as pessoas säo muito simpáticas, o que compensa tudo.
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O sinal vermelho é apenas simbólico. Os carros os ultrapassam o tempo todo. Um amigo definiu a melhor estratégia para atravessar a rua: run, Forrest, run. Palavröes têm serventia ocasional.
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Os táxis näo têm taxímetro. É preciso negociar o preço a cada corrida. Mas o preço até que é razoável, a maioria das corridas sai entre R$10 e R$20.
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A frota de carros tem muitos automóveis velhos, com mais de 30 anos. Alguns säo verdadeiras relíquias, de antes do choque do petróleo dos anos 70. A elite anda naquelas caminhonetes importadas, tipo Pajero. A gasolina deve ser mais barata do que água, com tantas banheiras circulando.
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O metrö é barato, razoavelmente confortável e cobre quase toda a cidade. Mas o primeiro hotel em que fiquei era bem longe e por isso tive que pegar uns önibus caindo de velhos que cobrem várias áreas de Caracas. Sáo chamados de busetas. Como o s em espanhol soa como ss, vocës podem imaginar a quantidade de trocadilhos infames que os brasileiros inventaram. Ou o tom malicioso que adquirem comentários banais como "quanto mais velha a buseta, mais barata ela é".
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As mulheres venezuelanas mercem a fama de beleza, fruto da alta mestiçagem entre negros, brancos e índios. Säo realmente muito bonitas. Além disso, tem um jeito atirado, de segurar no seu braço e beijar seu rosto enquanto falam. Como poderia dizer um marqueteiro oficial, o melhor da Venezuela é a venezuelana.
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O ritmo de trabalho e vida por aqui faz a Bahia parecer um lugar de gente estressada. Os colombianos, que têm uma rixa com os venezuelanos, dizem que é o ritmo dos costenhos, dos que vivem à beira do Caribe. Mas as pessoas säo muito simpáticas, o que compensa tudo.
7 Comentarios:
Mauricio, estou simplesmente AMANDO seus relatos sobre a Venezuela!!!!!!! Bjs, Jackie.
Guri, hoje tu te superaste!
Estava a fim de dar umas risadas, até entrei em alguns sites de piadas, mas só consegui gargalhar aqui, especialmente com a história dos ônibus velhos...
Por favor, não nos abandone, mantenha este canal de informações especiais e singulares no ar durante todo o FSM.
Bom trabalho!
=)
Queridas,
isso aqui está uma loucura, mas muito divertido. Aguardem novos relatos: me cobrem minhas aventuras com José Dirceu e o significado da frase mais ouvida em Caracas, "no hay bolsos".
Bjs
Maurício, também tô gostando muito dos relatos. Continue postando. Abraços.
Fantástico, Maurício! Nada como questões simples do cotidiano de um lugar para nos dizer o que grande antologias às vezes falham em fazer: descrever a alma popular. Muito bom mesmo conhecer esse lado da Venezuela além de Chavez/antiamericanismo/petróleo.
Beijão!
Sempre leio seu blog, e estou gostando desses relatos do cotidiano na Venezuela, mais os aspectos gerais que estão envolvendo o FSM. Parabéns!!!!!!!
Obrigado, meus amigos. Esta sendo muito divertido escrever estes relatos. A viagem agora esta quase no fim.
Igor, quanto ao almoco, eh so combinarmos.
Abracos
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