A Ironia Coreana
A Coreia do Norte finalmente anunciou hoje o que todo mundo jah suspeitava -- eles tem armas de destruicao em massa. Eles se retiraram das negociacoes sobre seu programa nuclear porque finalmente terminaram de construir a sua propria bomba.
Mas o W nao vai tentar invadir a Coreia do Norte porque...bem...eles realmente tem armas de destruicao em massa!
Ardil 22 eh pouco, hein?
Mas o W nao vai tentar invadir a Coreia do Norte porque...bem...eles realmente tem armas de destruicao em massa!
Ardil 22 eh pouco, hein?
4 Comentarios:
Esta ficando divertido isso aqui. Bem realista seu post, BB. Um contraponto da defesa do Mauricio a ONU. Sigo provocando a ambos. Por ilação então, posso, através de um sofisma, dizer que temos que fazer logo a nossa para defender a Amazônia?
PS: O batizado foi um sucesso. Cambio.
Alguém aí se lembra de uma explosão de grandes proporções ocorrida ano passado, para fins da construção de uma hidroelétrica, nesse estranho local ao norte da Ásia?
Pois é... era nuclear e, aparentemente, não se criou uma hidroelétrica.
Tudo fica cada dia mais interessante e ainda estamos no segundo mês do ano.
Caros,
claro que concordo com o post do BB! Aliás, há cerca de um ano escrevi na minha tese de mestrado que a doutrina da guerra preventiva ia jogar Irã e Coréia do Norte numa corrida armamentista para obter bombas atômicas. Não sei quanto a vocês, mas vou começar a estocar comida e munição.
A ironia é bem antiga e ocorre desde o governo Clinton e suas consultas com o regime norte-coreano, o Japão, China e Rússia. Foi criado até mesmo um consórcio (KEDO) para ajudar a Coréia do Norte em estabelecer uma base segura de energia. A outra ironia seria insistir em conversas multilaterais com um regime que é contrario ao multilateralismo.
Os EUA não promovem uma "guerra preventiva" lá não só pelo receio de uma explosão nuclear, mas também para não destruir o já precário equilíbrio de poder regional.
A melhor resposta, no entanto, permanece sendo a "política de ambiguidade". Isto é, Japão e EUA escolhem as vias diplomáticas para lidar com o "blackmailer" Kim Jong-Il enquanto fortalecem suas forças militares na região. O caminho é o seguinte: nós não atacaremos, mas se atacarem Tóquio ou Seul responderemos na mesma moeda!
Helvécio
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