sexta-feira, novembro 12, 2004

Easy Riders, Raging Bulls

Era uma vez um país em crise, dividido por conta de uma guerra injusta, sacudido por tensões raciais, por uma revolução nos costumes e na sexualidade e por um brutal conflito de gerações. Os grandes estúdios de cinema amargavam prejuízos e perdiam o público jovem. Resolveram então apostar numa nova leva de diretores e roteiristas, que injetaram ânimo, vitalidade e ambições de independência e autonomia para produzir filmes como “Sem Destino”, “O Poderoso Chefão”, “Taxi Driver”, “Touro Indomável”, “A Última Sessão de Cinema” etc.

Essa história, imperdível para quem gosta de cinema, é o tema do documentário “Easy Riders, Raging Bulls”, em exibição no GNT. Deixando de lado a questão de onde foram parar os tradutores do canal, é um programa inteligente, bem-humorado, esperto cheio de anedotas curiosas sobre Spielberg, Scorsese, Coppola, George Lucas, Denis Hopper, Richard Dreyfuss, Roger Corman, Warren Beaty, entre outros.

O subtítulo - “how the sex, drugs and rock and roll generation saved Hollywood” - diz muito sobre o enfoque, que pega principalmente o período entre 1968 e o fim dos anos 70, um dos mais ricos e criativos do cinema dos EUA. O filme defende a idéia de que essa safra teria morrido com o surgimento dos blockbusters como “Tubarão” e “Guerra nas Estrelas”, que explodiram as bilheterias e encerraram a breve era dos “filmes de autor”.


1 Comentarios:

Blogger Leandro Bulkool said... Weblog Commenting and Trackback by HaloScan.com

Concordo com o BB. Nesse negócio, os blockbusters precisam financiar os "projetos de autor".

novembro 12, 2004 12:43 PM  

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