História com Ternura
Há uma leva de boas revistas sobre História nas bancas. Nesta semana comprei finalmente um exemplar da "Nossa História", que é editada pela Bibloteca Nacional e trata exclusivamente de temas brasileiros.
A revista é primorosa. A matéria de capa se chama "A Revolução com Ternura" e conta de modo sucinto a vida de Olga Benario, seu romance com Prestes, a prisão e a morte num campo de concentração nazista. O texto foi escrito pela historiadora Anita Prestes, filha do casal, que é professora da UFRJ, e é ilustrado por cartas que o cavaleiro da esperança mandou do cárcere para a mãe. Elas mostram um senso de humor e um calor humano surpreendentes para um homem naquelas condições, e célebre por sua rigidez.
O gancho para a matéria é o filme sobre Olga, que será lançado em agosto. Vi o trailer e achei bem interessante, promete. Um detalhe curioso é que as cenas ambientadas em Moscou foram filmadas nos prédios da era Vargas, no centro do Rio, que foram construídos pelo arquiteto Marcello Piacentini, o favorito de Mussolini. No fim, todas as ditaduras se parecem.
Mas o melhor da revista é a entrevista com João José Reis, que fala sobre seu livro "Rebelião Escrava no Brasil", que trata da revolta dos Malês. A conversa é interessantíssima, passa por escravidão, história, política, universidade... Outra boa nova: o livro vai virar filme, estrelado por Antônio Pitanga.
Tudo isso me deixa muito feliz. Conhecer a história do Brasil é um passo importante para pensarmos nos rumos e alternativas que queremos dar a este lugar, que um dia ainda será um bom país. E o incrível desenvolvimento dos temas ligados à escravidão e às relações com a África me fazem especialmente contente, ainda mais agora que devo realizar em breve meu sonho de conhecer aquele continente.
A revista é primorosa. A matéria de capa se chama "A Revolução com Ternura" e conta de modo sucinto a vida de Olga Benario, seu romance com Prestes, a prisão e a morte num campo de concentração nazista. O texto foi escrito pela historiadora Anita Prestes, filha do casal, que é professora da UFRJ, e é ilustrado por cartas que o cavaleiro da esperança mandou do cárcere para a mãe. Elas mostram um senso de humor e um calor humano surpreendentes para um homem naquelas condições, e célebre por sua rigidez.
O gancho para a matéria é o filme sobre Olga, que será lançado em agosto. Vi o trailer e achei bem interessante, promete. Um detalhe curioso é que as cenas ambientadas em Moscou foram filmadas nos prédios da era Vargas, no centro do Rio, que foram construídos pelo arquiteto Marcello Piacentini, o favorito de Mussolini. No fim, todas as ditaduras se parecem.
Mas o melhor da revista é a entrevista com João José Reis, que fala sobre seu livro "Rebelião Escrava no Brasil", que trata da revolta dos Malês. A conversa é interessantíssima, passa por escravidão, história, política, universidade... Outra boa nova: o livro vai virar filme, estrelado por Antônio Pitanga.
Tudo isso me deixa muito feliz. Conhecer a história do Brasil é um passo importante para pensarmos nos rumos e alternativas que queremos dar a este lugar, que um dia ainda será um bom país. E o incrível desenvolvimento dos temas ligados à escravidão e às relações com a África me fazem especialmente contente, ainda mais agora que devo realizar em breve meu sonho de conhecer aquele continente.
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