"Aqui não há imprevistos!"
Cheguei a Brasília na quarta pela manhã, acompanhado por colegas do IBASE e por um grupo de pesquisadores que trabalha conosco num projeto sobre a participação da sociedade civil no governo Lula. A equipe é formada por pessoas de vários estados e passamos o dia inteiro em nossa reunião semestral, que ocorreu no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
À noite, fomos para a Escola Nacional de Administração Pública, onde ficamos hospedados em nossos dias na capital. Chegando lá, um problema: uma das pesquisadoras do grupo não constava da lista que o PNUD enviara à escola e o recepcionista não queria lhe dar um quarto. Já era noite e não havia mais ninguém no escritório do programa.
- Bem, posso conversar com o gerente e ver se arranjamos isso, amanhã o pessoal da ONU entra em contato e resolve a situação - argumentei com o recepcionista.
- O gerente já foi embora.
- O senhor pode telefonar para ele?
- Não tenho o telefone. Mas ele liga para cá, às vezes, de noite.
- Mas como é que vocês fazem quando acontece um imprevisto e precisam entrar em contato com ele?
- Senhor, aqui não há imprevistos - me informou o recepcionista, no tom de quem recita o regulamento da FUNAI a um nativo.
E é uma escola de administração pública!
À noite, fomos para a Escola Nacional de Administração Pública, onde ficamos hospedados em nossos dias na capital. Chegando lá, um problema: uma das pesquisadoras do grupo não constava da lista que o PNUD enviara à escola e o recepcionista não queria lhe dar um quarto. Já era noite e não havia mais ninguém no escritório do programa.
- Bem, posso conversar com o gerente e ver se arranjamos isso, amanhã o pessoal da ONU entra em contato e resolve a situação - argumentei com o recepcionista.
- O gerente já foi embora.
- O senhor pode telefonar para ele?
- Não tenho o telefone. Mas ele liga para cá, às vezes, de noite.
- Mas como é que vocês fazem quando acontece um imprevisto e precisam entrar em contato com ele?
- Senhor, aqui não há imprevistos - me informou o recepcionista, no tom de quem recita o regulamento da FUNAI a um nativo.
E é uma escola de administração pública!
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