Equador: primeiras impressoes
Escrevo de um cyber café de Quito, nas proximidades da PUC local. Cheguei ao Equador no sabado à noite, num voo repleto de colegas do Ibase e de outras ONGs brasileiras. Passaremos a semana por aqui, participando do Forum Social das Americas, reunidos com movimentos sociais da América Latina, Caribe, EUA e Canadá.
A primeira noite no Equador foi dedicada a uma festa na Cupula Indigena. Ouvimos musicos, poetas e politicos. A questao indigena é muitissimo importante na regiao dos Andes e tem sido fascinante conhecer os quechuas, aymaras e outras culturas milenares que estao espalhadas por Colombia, Bolivia, Equador e Venezuela. Ha alguns zapatistas tambem, mas eles tem muita divergencias com seus colegas andinos.
No domingo nao houve seminarios e palestras, de modo que tiramos o dia para passear. Visitamos o centro historico de Quito, que é patrimonio cultural da humanidade. De fato, belissimo. A cidade é bastante agradável e tranqüila, ao menos onde estamos hospedados (a zona sul local). A altitude de três mil metros tem deixado muita gente com dor de cabeça, mas meu único problema é com o ar, mais seco até do que em Brasília. À tarde vimos a final da Copa América e celebramos jantando com colegas alemaes num restaurante argentino. Bife de chorizo é mesmo muito bom.
Ontem comecou o trabalho real. Pela manha, seminario da agenda pos-neoliberal. De tarde, entrevistei a lider indigena Nina Pacari para a revista do Ibase. Ela foi ministra das relacoes exteriores do atual governo e o papo rendeu bastante. Fechei o dia numa conferencia sobre os movimentos politicos do indios na America Latina. É de longe o que há de mais interessante por aqui.
Hoje pela manha tive uma reuniao do projeto de cooperacao com a Africa. O evento seguinte, sobre as metas do milenio da ONU, foi adiado, de modo que aproveitei para passear um pouco. Visitei o Museu Nacional e agora escrevo para voces. Depois do almoco, vou para um debate sobre racismo no Brasil, onde espero recolher dados para a campanha sobre o tema que o Ibase esta organizando.
A primeira noite no Equador foi dedicada a uma festa na Cupula Indigena. Ouvimos musicos, poetas e politicos. A questao indigena é muitissimo importante na regiao dos Andes e tem sido fascinante conhecer os quechuas, aymaras e outras culturas milenares que estao espalhadas por Colombia, Bolivia, Equador e Venezuela. Ha alguns zapatistas tambem, mas eles tem muita divergencias com seus colegas andinos.
No domingo nao houve seminarios e palestras, de modo que tiramos o dia para passear. Visitamos o centro historico de Quito, que é patrimonio cultural da humanidade. De fato, belissimo. A cidade é bastante agradável e tranqüila, ao menos onde estamos hospedados (a zona sul local). A altitude de três mil metros tem deixado muita gente com dor de cabeça, mas meu único problema é com o ar, mais seco até do que em Brasília. À tarde vimos a final da Copa América e celebramos jantando com colegas alemaes num restaurante argentino. Bife de chorizo é mesmo muito bom.
Ontem comecou o trabalho real. Pela manha, seminario da agenda pos-neoliberal. De tarde, entrevistei a lider indigena Nina Pacari para a revista do Ibase. Ela foi ministra das relacoes exteriores do atual governo e o papo rendeu bastante. Fechei o dia numa conferencia sobre os movimentos politicos do indios na America Latina. É de longe o que há de mais interessante por aqui.
Hoje pela manha tive uma reuniao do projeto de cooperacao com a Africa. O evento seguinte, sobre as metas do milenio da ONU, foi adiado, de modo que aproveitei para passear um pouco. Visitei o Museu Nacional e agora escrevo para voces. Depois do almoco, vou para um debate sobre racismo no Brasil, onde espero recolher dados para a campanha sobre o tema que o Ibase esta organizando.
2 Comentarios:
Poxa, Mauricio... que legal ter notícias da sua viagem pelo blog. Não conheço nada de América Latina, mas deve ser o máximo!
Beijo!
Maurício, que bom ter notícias suas, ainda que à distância. Vindo do Chile, pude ter um pouco de noção do quanto a América Latina é interessante, e bonita. Mas não tive tempo de conversar profundamente com os "andinos" e fiquei sem saber. O que os índios querem com seus movimentos políticos ? Quais são suas aspirações?
beijos, aproveite a viagem e traga muitas fotos!
Leticia
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